sexta-feira, 7 de maio de 2010

1930- A Lady's Morals (A Moral de uma Senhora)






"A Ladys Morals"- 1930
(O Rouxinol Sueco)
Sem título em português
(A Moral de uma Senhora)


Dirigido por Sidney Franklin
Produzido por Irving Thalberg
Roteiro Dorothy Farnum, Hanns Kräly, John Meehan, Arthur Richman, Claudine West
Figurinos Adrian
Música de Vincenzo Bellini
Música Original William Axt
Direção de Arte....... Cedric Gibbons
Som... Douglas Shearer e James Brock
Cinematografia George Barnes
Edição por Margaret Booth
Distribuído por Metro-Goldwyn-Mayer-
Lançamento data 08 novembro de 1930
Tempo de duração: 87 minutos
País Estados Unidos
Idioma Inglês

Estrelando Grace Moore, Reginald Denny, Wallace Beery, Gilbert Emery


Elenco

Grace Moore ... Jenny Lind
Reginald Denny ... Paul Brandt
Wallace Beery ... PT Barnum
Jobyna Howland ... Josephine
Gus Shy ... Olaf, amigo Paul em Nova York
Gilbert Emery ... Broughm
George F. Marion ... Estalajadeiro
Paulo Porcasi ... Maretti
Giovanni Martino ... Maestro Zerga
Bodil Rosing ... Esposa do Taberneiro
Joan Permanente ... Louise
Mavis Villiers ... Selma
Judith Vosselli ... Rosatti

Estrelas: Grace Moore , Reginald Denny e Wallace Beery



"A Lady's Moral " é um filme de 1930 que oferece uma conta altamente ficcionada da cantora Jenny Lind. O filme conta com Grace Moore como Lind, Reginald Denny como o amante, e Wallace Beery como PT Barnum, sendo que Beery interpretaria Barnum novamente quatro anos depois, em "A Mighty Barnum". O filme contém algumas árias de ópera cantadas por Moore.
.

A diva Grace Moore do Metropolitan Opera fez sua estréia no cinema com este filme da MGM "A Lady's Morals", cuja pretensão era de ser uma biografia da famosa cantora lírica Jenny Lind, chamada de "O Rouxinol Sueco". Jenny Lind foi uma soprano da Suécia que começou a cantar desde os 10 anos de idade e daí em diante sua fama cresceu no mundo inteiro.



Sua fama europeia chamou a atenção de P. T. Barnum, quem organizou uma série de apresentações suas nos Estados Unidos, alcunhando-a de 'o rouxinol sueco'. Lind impôs ao empresário os serviços de Julius Benedict, um maestro e pianista alemão, com quem tinha trabalhado na Inglaterra e do barítono italiano Giovanni Belletti como companheiro nos recitais, apesar de que ambos eram desconhecidos do público norte-americano. Regressou à Europa em 1852 com menos atividades que antes e os últimos anos de sua vida passou-os dando aulas na Inglaterra.



Seu último concerto nos Estados Unidos foi no Castle Garden de Nova York, em 24 de maio de 1852, no mesmo teatro onde havia feita sua estreia. Sua temporada nos Estados Unidos rendeu-lhe US$ 250 mil dólares, imensa fortuna à época.



Lind morreu, em 1887. Seus restos mortais estão sepultados no "Poets' Corner" na Abadia de Westminster, em Londres.

Existem dois filmes sobre a cantora:
1930- Jenny Lind (A Lady's Morals) de Sidney Franklin, interpretado pela soprano norte-americana Grace Moore e por Wallace Beery.
1931- Jenny Lind de Arthur Robison. Versão francesa de Jenny Lind, interpretado por Grace Moore.


A história de Jenny Lind, o Rouxinol Sueco, famosa do século 19, poderia ter sido uma boa escolha e sua história real teria sido um bom material cinematográfico. A trama, tal como apresentada no filme não tinha nada a ver com a real Jenny Lind. A única coisa que era real era o fato de que o 'showman' PT Barnum a trouxe para os EUA para uma turnê de famosos. Barnum também a comercializou da mesma forma que um século depois Hopalong Cassidy foi comercializado quando seus filmes antigos deram-lhe renovada popularidade na televisão.



A maior parte da história, no entanto, é entregue ao romance fabricado entre Lind (Moore) e o jovem compositor Paul Brandt (Reginald Denny), que no filme foi cometido de cegueira. Como se isso não fosse problema o suficiente, Lind perde sua voz, no auge de sua carreira, se bem que ela recupera a sua garganta de ouro, mas Paul está perdido para ela para sempre.

Grace Moore canta sete canções durante o tempo incrivelmente curto de 75 minutos, sendo que duas delas são clássicos da ópera.

O personagem de Denny como um compositor que fica cego é totalmente ficcional. Na vida real Jenny Lind se casou com seu acompanhante e realmente viveram felizes para sempre. A atuação de Moore e seu principal parceiro Reginald Denny é o que garante o filme no meio mais alto. O enredo também é extremamente melodramático.



Wallace Beery Barnum atuou pela primeira vez aqui, e mais tarde, na MGM seria a estrela no filme sobre Barnum, o papel em 1934 em "The Mighty Barnum"(O Poderoso Barnum)..

Moore fez mais um filme "Leo o Leão" e depois voltou a Nova York e ficou no Metropolitan Opera. Harry Cohn a trouxe-a de volta em 1934, quando ela fez "Uma Noite de Amor" para a Columbia e foi um grande sucesso.

O filme "A Moral de uma Senhora" oferece uma boa oportunidade para assistir Grace Moore, em sua breve carreira, mostrando ser uma artista bem descontraída

A mostra da reduzida bilheteria deste filme e seu seguimento em outros veículos de divulgação, que ficaram silenciados,  reduziram as esperanças de Grace Moore para o estrelato, entretanto alguns anos mais tarde ela teve um sucesso enorme em uma série de musicais do Columbia.




Grace Moore teve a sorte de ter duas entradas em Hollywood, em primeiro lugar com o MGM e, posteriormente, com o Columbia. Harry Cohn (produtor da Columbia) definitivamente sabia como mostrar melhor o seu material do que a MGM deu a ela.




As Músicas do Filme:


"It Is Destiny" ("É o destino")
Letra de Grey Clifford
Música de Oscar Straus
Tocado por Reginald Denny no piano e cantado por Grace Moore
Reprise por Grace Moore cantando e no piano

"Rataplan" ("Rufar do tambor")
de "La Fille du Regiment"
Música de Gaetano Donizetti
Tocado em uma casa de ópera com Grace Moore cantando como Marie

"Student's Song"
Música de Oscar Straus
Letra de Grey Clifford
Cantado pelos alunos na escolta de Grace Moore à casa

"Oh Why"
Letra de Arthur Freed
Música de Herbert Stothart e Harry M. Woods
Tocado por Grace Moore cantando e no piano

"Casta Diva"
de "Norma"
Música de Vincenzo Bellini
Tocado em uma casa de ópera e cantada por Grace Moore como a diva

"Swedish Pastorale" ("Pastoral sueco")
Escrito por Howard Johnson e Stothart Herbert
Cantada por um grupo na Suécia

"Lovely Hour"
Letra e Música de Bond Jacobs Carrie
Copyright 1929 por Carrie Jacobs Bond & Son
Cantada primeiro por Grace Moore
Reprise por ela no show PTBarnum em Nova York

"I Hear Your Voice" ("Eu ouço sua voz")
Música de Oscar Straus
Letra de Grey Clifford




http://www.youtube.com/watch?v=iyYhsMIi_Ak&feature=player_embedded







Até um novo post.

                                                                           
Levic

Nenhum comentário:

Postar um comentário