terça-feira, 25 de maio de 2010
1933- Footlight Parade ( Belezas Em Revista)
"Footlight Parade"(1933)
(Belezas em Revista)
Dirigido por Lloyd Bacon
Produzido por Robert Lord
Escrito por James Seymour, Manuel Seff
Robert Lord (história) ,Peter Milne (história)
Estrelando James Cagney
Joan Blondell
Ruby Keeler
Dick Powell
Música de Harry Warren(Música) e Al Dubin(Letras)
Sammy Fain (Música) e Irving Kahal{Letra)
Cinematografia George Barnes
Edição por George Amy
Lançamento data 30 de setembro de 1933
(Estréia)
21 de outubro (geral)
Tempo de duração: 104 minutos
País Estados Unidos
Idioma Inglês
Orçamento 700 mil dólares
Elenco e seus papéis:
James Cagney como Chester Kent, criador de prólogos musical
Joan Blondell como Nan Prescott, sua secretária
Ruby Keeler como Bea Thorn, dançarina virou secretária que virou bailarina
Dick Powell como 'Scotty' Scott Blair, antigo protegido de Mrs. Gould
Frank McHugh como Francis, diretor da dança
Ruth Donnelly como Harriet Bowers Gould, esposa do produtor
Guy Kibbee como 'Si' Silas Gould , o produtor
Hugh Herbert como Charlie Bowers, irmão da Sra. Gould, o censor
Claire Dodd como Vivian rico, amigo de Nan, um garimpeiro
Gordon Westcott como Harry Thompson, é assistente de Kent
Arthur Hohl como Al Frazer, o outro produtor
Renee Whitney como Cynthia Kent, ex-mulher de Kent
Barbara Rogers como Gracie, um dançarino
Paulo Porcasi como Apolinaris George, dono de uma cadeia de cinemas
Philip Faversham como Joe Barrington, levar juvenil, protegido de Mrs. Gould
Herman Bing como Fralick, o diretor musical
Billy Barty como Mouse e Little Boy
Hobart Cavanaugh como -Thinkerupper título
Músicas do Filme:
"Ah! The Moon Is Here" de Sammy Fain e Irving Kahal
Frank McHugh e Dick Powell
"Sittin' on a Back Yard Fence" Sammy Fain e Irving Kahal
Ruby Keeler, Billy Taft e Chorus
"Honeymoon Hotel" Harry Warren e Al Dubin
Dick Powell, Ruby Keeler and Chorus
"By a Waterfall" Sammy Fain e Irving Kahal
Dick Powell, Ruby Keeler and Chorus
"Lady Fair" Sammy Fain
tocada pela orquestra
"Shanghai Lil" Harry Warren e Al Dubin
James Cagney, Ruby Keeler e Chorus
dançado por James Cagney e Ruby Keeler e Chorus
"One Step Ahead of My Shadow" Sammy Fain e Irving Kahal
coro
"The Stars and Stripes Forever" John Philip Sousa
tocada durante a sequência de Shanghai Lil
Sinopse:
Um diretor da Broadway (James Cagney), vendo sua carreira em declínio, decide investir na criação de prólogos, pequenas apresentações musicais encenadas em cinemas antes dos filmes. Porém, os planos são atrapalhados por concorrentes que tentam roubar suas ideias.
Sua grande chance ocorre quando seus produtores fazem um acordo com um eminente empresário teatral, mas para isso ele precisa correr contra o tempo para impressionar o homem. Entretanto, de tão envolvido com o seu trabalho que não percebe que sua secretária está apaixonada por ele.
O filme é entremeado por tramas amorosas, encarnadas por uma secretária que é feia de dia, e uma bela mulher à noite (Keeler), a vampiresca (Dodd) e a mulher anterior do produtor (Whitney).
Em primeiro lugar, este filme está entre os melhores musicais da década de 1930 e em 1992, Footlight Parade foi selecionado para a preservação dos "United States National Film Registry" da Biblioteca do Congresso como sendo histórico, cultural e esteticamente significativo".
Depois do grande sucesso do filme"42nd Street"( Rua 42 de 1933), a Warner pegou de novo o diretor Lloyd Bacon e o coreógrafo Busby Berkeley para mais um novo e excitante musical, que por causa da sua última meia hora, tornou-se um clássico inesquecível da história do cinema, graças aos números artísticos sem similar no mundo do cinema.
Os números “Honeymoon Hotel”, “Shanghai Lil”, ambas canções de Harry Warren e Al Dubin durante o ousado número de Cagney e Keeler (antes de entrar em vigor o código de censura, pois existem cenas picantes que não serão mais vistas após promulgação do código de produção) são temas perfeitos para os delírios do coreógrafo.
Destaca-se o espetacular “By a Waterfall”, com música de Sammy Fain e Irving Kahal que é uma rapsódia aquática de corpos em formas geométricas representadas por um grupo de ninfas da água, movimentando-se como um caleidoscópio.
A última meia hora de "Footlight Parade" é uma exibição ininterrupta de Busby Berkeley nos seus espetaculares três grandes números de produção, todos escritos por Harry Warren e Al Dubin, que são "Honeymoon Hotel"( Hotel Lua de Mel), "Shanghai Lil"e "By a Waterfall"( traduzido 'por uma cachoeira' e considerada o show de verdade).
Claro, que o enredo serve como desculpa para colocar Cagney, produzindo um musical na Broadway e os seus criativos 'prólogos'. Aliás, em um filme como Footlight Parade, a história é a coisa segunda do musical com números tão elaborados, que não têm qualquer semelhança com a realidade. Ninguém tem uma escada como a de Gold Diggers of 1933 , e nenhuma sala de cinema poderia prender todos os hidráulicas necessários para os números musicais de Footlight Parade. É aí que se vê a diferença marcante de um filme musical para um palco de musical. Não importa o custo também. O público queria escapismo, e o filme proporciona isso.
Destacam-se ainda “Sittin’ on a Backyard Fence” e o cômico “Ah! The Moon Is Here”, também de Fain e Kahal. O encantador "Honeymoon Hotel" mostra um casal recém-casado (Powell e Keeler), tentando desfrutar de seu amor conjugal sem as interrupções constantes que se seguem, incluindo um bebê estranho e irreverente interpretado pelo anão Billy Barty.
No número final, "Shanghai Lil", Cagney é um marinheiro, à procura de seu amor perdido nos bordéis e antros de ópio do Oriente. É um conceito estranho e surreal, e ainda mais incomum é a introdução de Keeler que é bonita e alegre alheia ao ambiente devasso ao seu redor. James Cagney, no auge de sua forma, com uma atuação ágil e envolvente, dá-nos a chance de vê-lo demonstrar seu talento como dançarino.
O filme foi feito durante a pré-época Código, e seu humor às vezes é bastante picante, com múltiplas referências ao sexo como mercadoria e sugestões de obscenidades. Elas foram tratadas com grandes quantidades de material sugestivo para provocar o humor e extravasamento do proibido, que não puderam mais entrar nos filmes em apenas um ano depois, graças ao Código de Produção.
Uma observação a fazer é que Dorothy Lamour, tem sua estreia no cinema, e Ann Sothern aparece entre as coristas nos números musicais.
Todos dizem que é obra-prima absoluta dos filmes musicais.
Clique:
http://youtu.be/sIFtUcCefrA
http://www.youtube.com/watch?v=3jIofWwupLA&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=EjHunTgbJSU&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=707VxB-ek4Q&feature=player_embedded
http://osmusicaisdomundo.blogspot.com/2010/02/blog-post_25.html
Levic
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